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Produtividade

Como Converter Imagens para AVIF (com o Automator)

Como Converter Imagens para AVIF (com o Automator) 1240 700 Bruno Brito

O Automator, apesar de pouco popular, é uma das ferramentas mais úteis do macOS. Muitas das tarefas aborrecidas do dia-a-dia podem ser simplificadas com esta aplicação.

Exemplo disso é a conversão de imagens (por exempo, de HEIC para JPG), como tinha mencionado neste artigo. Como sou também grande fã do formato de imagem AVIF, decidi investigar se seria possível converter imagens para este formato através de uma Quick Action do Automator, ao invés de abrir o terminal.

Pelo caminho, aprendi a executar comandos da shell através do Automator e descobri que é até bastante fácil! 😎

Convertendo Imagens para AVIF no Terminal

Comecei por instalar este encoder através do Homebrew, correndo o comando brew install joedrago/repo/avifenc. Se precisares de ajuda com o Homebrew, sugiro que leias este pequeno guia.

Uma vez instalado, converter uma imagem para AVIF é bastante simples. Basta escrever avifenc -q 55 NOME-DO-FICHEIRO.JPG NOME-DO-FICHEIRO.AVIF para obter o ficheiro desejado.

De notar que o ficheiro original não tem que ser um JPG (é apenas um exemplo) e o valor “55” é a qualidade que definimos para o ficheiro final. Tenho obtido ótimos resultados com este valor.

Convertendo para AVIF através de uma Quick Action do Automator

Vamos criar uma Quick Action para que possamos converter para AVIF através do Finder, fazendo simplesmente right-click na imagem pretendida.

Para tal, abrimos o Automator e clicamos em New > Quick Action.

Queremos criar um Workflow que recebe ficheiros a partir de qualquer aplicação. Até podias ser mais específico aqui e definir que só queres ficheiros de imagem, mas no código que vamos inserir já vamos realizar essa filtragem.

De seguida, insere uma acção do tipo “Run Shell Script”. Define a tua shell (provavelmente a /bin/zsh) e altera o “Pass input” para “as arguments”. Este passo é super importante!

Finalmente, copia este código:

for f in "$@"
do
    if file --mime-type "$f" | grep -q "image"; then
        filename="${f%.*}"
        /opt/homebrew/bin/avifenc -q 55 "$f" "$filename.avif"
    else
        echo "Skipping non-image file: $f"
    fi
done

Para garantir que o código funciona, confirma onde ficou instalado o avifenc no teu sistema, escrevendo which avifenc no terminal. No meu caso, está em /opt/homebrew/bin/avifenc. Deves inserir a localização na totalidade—se só correres o comando escrevendo avifenc, não funcionará.

Sobre o Código

Como queremos a conveniência de converter vários ficheiros em simultâneo, vamos ter de encapsular tudo isto dentro de um loop. Mas como chegamos aos ficheiros? 🤔

Serão passados por parâmetros. "$@" é uma sintaxe especial em scripts de shell que representa todos os parâmetros posicionais passados para um script ou uma função.

Conjugando estes 2 conceitos, chegamos afor f in "$@": um loop que vai iterar sobre todos os ficheiros, onde a variável f assume o valor de cada arquivo em cada iteração.

Acrescentei ainda uma condição para a conversão só ocorrer se o tipo de ficheiro for uma imagem. Isso significa que podes selecionar uma pasta inteira que tenha imagens, PDFs e ficheiros de texto, e a conversão só acontecerá nos ficheiros de imagem.

Esta magia acontece com o código if file --mime-type "$f" | grep -q "image"; then que valida o tipo de imagem pelo MIME type.

Por fim, criei uma nova variável para ficar com o nome do ficheiro sem a extensão da imagem (PNG, JPG, etc): filename="${f%.*}"

Agora, a parte fácil, e que já tínhamos visto no terminal: correr a conversão propriamente dita:
/opt/homebrew/bin/avifenc -q 55 "$f" "$filename.avif"

O resultado final será este:

Testando a nossa Quick Action

Podes gravar a tua Quick Action (eu gravei como Image/Convert to AVIF) e testá-la de imediato no Finder:

Após uns segundos, o ficheiro AVIF gerado surgirá na mesma página. Está feito! ✌️

BetterTouchTool

BetterTouchTool – Maior Produtividade em macOS

BetterTouchTool – Maior Produtividade em macOS 1240 700 Bruno Brito

Há já vários anos que ouço falar da BetterTouchTool, uma aplicação venerada por inúmeros programadores e lifehackers por aí fora. Este mês, quis acrescentar alguns novos automatismos ao meu workflow, pelo que decidi finalmente testá-la.

Está à altura do hype? Sem dúvida!

Neste artigo, vou partilhar contigo os primeiros automatismos que criei. Esta aplicação é altamente complexa (e incrivelmente personalizável), portanto, ao início, pode intimidar um pouco. Mas, se lhe dedicares um pouco da tua atenção, sem dúvida que aumentará consideravelmente a tua produtividade em macOS!

A BetterTouchTool permite configurar todo o tipo de periféricos – teclados, ratos, trackpads, a Touch Bar… e até aceita instruções MIDI.

No meu caso, comecei pelos 3 dispositivos que mais utilizo:

  • Teclado;
  • Rato (Performance MX);
  • Trackpad do MacBook Pro.

Ainda assim, o meu maior foco foi mesmo no teclado. Sou um grande fã de atalhos de teclado (estes são os essenciais para macOS), mas nem sempre é fácil memorizar novos comandos. Podes ver alguns dos meus truques para acelerar esse processo consultando este artigo.

Vamos então explorar a BTT!

Criando uma tecla “Hyper”

Devido ao elevado número de aplicações que já tenho instaladas, comecei por criar uma tecla “Hyper”. Este foi o meu primeiro passo, opcional, mas que recomendo. Em que consiste?

A tecla Hyper (ou Hyper key) é uma tecla que representa um conjunto de teclas pressionadas em simultâneo: SHIFT + CTRL + CMD + OPTION.

Esta nova tecla abre-te um conjunto de novas possibilidades, porque nenhuma aplicação utiliza uma combinação de teclas tão complexa – ou seja, não existe risco de entrar em conflito com outros atalhos já existentes e reservados para outras apps.

A tecla “Hyper” pode ser qualquer uma, mas por norma, a tecla Caps Lock é a escolhida para esta funcionalidade – o seu uso é demasiado raro (para a maioria das pessoas) e fica numa ótima posição do teclado, visto que já estamos habituados a aceder àquela área com os dedos para premir o SHIFT ou o CTRL.

Existem várias ferramentas que podemos utilizar para este remapeamentoKarabiner-Elements é, provavelmente, a mais popular.

Eu comecei precisamente por esta app, mas após a instalação, deparei-me com vários problemas – os meus teclados deixaram de ter o idioma correto, alguns botões do meu rato deixaram de funcionar, etc.

Depois de algum tempo no Google e no Github, lá consegui resolver todos estes inconvenientes, com a excepção de um: utilizo diariamente 2 teclados diferentes, e sempre que um passava para ISO, o outro voltava a ficar ANSI. Altamente frustrante.

Quando comecei a procurar alternativas, reparei que Andreas Hegenberg, o criador da BetterTouchTool, tinha lançado numa versão recente da app uma opção, ainda experimental, que tinha precisamente o objetivo de trocar a tecla Caps Lock pela HYPER.

Juntei assim “o útil ao agradável”. Desinstalei o Karabiner-Elements, que seria apenas um intermediário para a BTT, e concentrei o meu novo workflow exclusivamente nesta app.

Instalei então a versão trial da BetterTouchTool e segui para a parte divertida: personalizar!

Os meus Atalhos para o Teclado

Na BTT, abunda a personalização. Podes definir se um comando deve ser executado em todos os teclados que utilizas (ou só alguns) e se a sua execução se deve repetir enquanto a tecla é premida, por exemplo. Optei por deixar todas essas opções em default.

Também podes criar atalhos que funcionem apenas com determinada aplicação aberta. É algo que tentarei explorar no futuro, mas por agora, foquei-me apenas em atalhos gerais (All Apps).

O resto é simples: à esquerda do painel adicionas um novo comando, ao centro a ação (ou conjunto de ações) que deve desencadear, e à direita personalizas campos adicionais, que surgem consoante o contexto.

Seguindo a lógica que apresentei acima, o primeiro passo foi a criação da tecla “Hyper”, que depois da tal atualização não foi desafio – bastou escolher a tecla Caps Lock e escolher o trigger “Act as Hyper Key”.

Criar uma Hyper Key na BTT

Com esta tecla a funcionar, criei depois atalhos para lançar as diversas apps que utilizo diariamente para programar (o VS Code, o Firefox Developer Edition e o iTerm) e para escrever (o Safari e o SublimeText). Por fim, criei um novo atalho para o Alfred (Hyper + Space), porque o anterior não era tão natural para mim.

BTT Launch iTerm

Para garantir que tinha algum tipo de feedback visual quando lançava estas aplicações, acrescentei o trigger “Show HUD Overlay” a cada um destes comandos, exibindo um overlay no ecrã assim que o comando era executado.

BTT Hud Overlay

Mais tarde, também reparei que essa é uma das opções que tens à direita, diretamente nas definições do comando “Launch”, pelo que nem precisas de criar 2 triggers separados.

Os meus Atalhos para o Rato

O rato que utilizo (Logitech Performance MX) já tem drivers que permitem a configuração de comandos adicionais, mas ainda assim decidi personalizar 2 botões que ainda não estavam a 100% – o Thumb Back e o Thumb Forward.

Logitech Advanced Click

Para os definires, tens que alterar a configuração destes botões conforme a imagem acima, definindo que são cliques e alterando o seu “Button number” para algo que depois faça correspondência com a BTT.

A partir daí, passam a configuráveis na BetterTouchTool.

BTT Mouse Triggers

Os meus Gestos para o Trackpad

No caso do trackpad do meu MacBook Pro, criei 3 gestos com 3 dedos para o manuseamento de janelas – um swipe para cada lado coloca a aplicação a 50% do tamanho e posicionada no lado respetivo, e um swipe para cima maximiza-a.

O BTT também te traz enorme liberdade para o posicionamento e redimensionamento de janelas, mas por agora continuo fiel ao Moom, que menciono aqui. Como tal, os triggers do trackpad reproduzem os mesmos atalhos de teclado que defini no Moom.

BTT Trackpad Triggers

Em resumo, esta aplicação abre opções quase ilimitadas na criação de workflows e certamente criarei automatismos bem mais complexos no futuro.

A BetterTouchTool permite sync da tua configuração com o Dropbox e tem um fórum com partilha de presets, para te inspirares.

Se quiseres experimentar, a versão trial da BetterTouchTool dá-te acesso ilimitado a todas as funcionalidades durante 45 dias. Eu só precisei de 1 semana para me render ao seu potencial e adquirir a licença vitalícia – que custa cerca de 20 euros, mas também existe uma standard de 8 euros.

Esta aplicação faz ainda parte do SetApp, um serviço de subscrição que inclui imensas aplicações de qualidade.

flotato

Flotato – a melhor forma de teres apps web no teu Mac

Flotato – a melhor forma de teres apps web no teu Mac 1240 700 Bruno Brito

Hoje em dia, muitas das aplicações mais requisitadas necessitam apenas de um browser para serem utilizadas. Refiro-me a apps como o Gmail, YouTube, Instagram, Facebook Messenger, Reddit ou Trello.

Algumas destas aplicações são tão essenciais que acabamos por ter várias tabs do nosso browser abertas todo o dia, para as consultarmos com frequência. Seria até conveniente que fossem tratadas como aplicações desktop.

Porquê? Eis algumas vantagens:

  • poderíamos tê-las presentes na doca do sistema operativo;
  • poderíamos lançá-las com uma aplicação como o Spotlight ou o Alfred;
  • poderíamos utilizar o atalho do teclado CMD + TAB para alternar entre as várias aplicações abertas.

Web apps no Flotato com cmd+tab

É aqui que o Flotato (disponível apenas para macOS) te poderá ajudar. Para além desses benefícios, ainda incorpora muitos outros.

O Flotato é a melhor solução que conheço para correr web apps como se fossem aplicações de desktop, mas não é a única – existem diversas alternativas, habitualmente para agregar vários programas de messaging num só lugar, como o Rambox, o Station ou o já mencionado por mim Franz.

Existe, no entanto, uma grande diferença, que me traz para a grande vantagem do Flotato face às restantes: a performance.

A principal vantagem do Flotato: Performance

A maior parte das outras aplicações tem um problema: são desenvolvidas em Electron, que traz a vantagem de tornar a aplicação compatível para Windows, macOS e Linux, mas com o tradeoff de performance, visto não serem “nativas” para nenhuma destas plataformas.

O Flotato utiliza o motor WebKit nativo do Mac, o que significa que, teoricamente, será menos exigente para o processador e para a RAM. No fundo, é o equivalente a ter uma tab aberta do Safari – um browser bem menos exigente em RAM ou bateria do que o Chrome.

Isto são boas notícias, porque até aqui tinha desistido de utilizar as alternativas precisamente por serem tão (ou mais) exigentes do que uma tab do browser.

Como se não bastasse, existem várias aplicações oficiais, disponíveis na App Store (como por exemplo o Trello), que são baseadas em Electron, chegando a pesar bem mais e a gastar muitos mais recursos que uma janela do Flotato com essa app.

A performance é a grande vantagem, mas não é a única.

Como adicionar uma app no Flotato

Depois de instalares o Flotato, verás este ecrã com várias apps bem populares para instalares – bastará clicares em GET.

Apps Flotato

Se a aplicação que pretenderes não estiver nesta lista, adicioná-la deverá ser muito simples – basta escreveres o endereço do site e está feito!

Uma vez instalada, a aplicação ficará de imediato disponível na pasta das aplicações do teu Mac.

5 funcionalidades interessantes do Flotato

Existem várias funcionalidades que o programador Morten Just acrescentou, para que cada app pareça que foi descarregada da App Store da Apple.

Aqui ficam algumas das minhas preferidas:

#1: Janela Flutuante

Se utilizares o Flotato para consumo de media, como por exemplo para ver Netflix ou YouTube, podes colocar essa janela a flutuar em cima de outras, para veres o vídeo enquanto trabalhas.

Para esta funcionalidade, deves clicar em Window > Pin to Top.

#2: Notificações e Capturas de Ecrã

Tal como uma aplicação nativa de macOS, poderás ter notificações no badge para as centenas de sites que as suportem, como o Gmail, Twitter ou Slack.

Assim, podes saber (por exemplo) quantas mensagens tens por ler, olhando simplesmente para a doca.

Também poderás receber notificações no Control Center – a primeira vez que uma aplicação te apresente uma notificação, o Flotato pergunta-te se queres receber avisos daqui em diante ou se os preferes manter desligados (poderás sempre mudar a tua decisão mais tarde, indo às definições).

Também relacionado com este tópico, podes definir uma pequena área do ecrã que queres manter sempre debaixo de olho, como por exemplo o número de visitantes que estão no teu site naquele momento, fazendo um pequeno desenho na parte que queres que seja refrescada diretamente na doca.

Esta última funcionalidade pode ser ativada se clicares em App > Start Dock Monitor.

#3: O Flotato permite-te utilizar a versão mobile das apps

Quando crias uma aplicação, podes definir se queres a versão desktop ou mobile da mesma. Também podes alterar mais tarde, clicando em App > Get Mobile Version ou App > Get Desktop Version, respetivamente.

Flotato Mobile Version

Assim, não só poderás poupar algum espaço no teu ecrã, livrando-te de píxeis desnecessários, como poderás ter uma aplicação mais leve e minimal.

O Twitter é um ótimo exemplo!

#4: Dark Mode para todas as apps que o suportem

Se definires que queres o modo nocturno numa aplicação Flotato, todas as outras partilharão de imediato essa configuração. Sempre se poupam uns cliques…

Podes alterar esta definição indo a Flotato > Preferences e na tab General, escolher Night Mode.

Flotato Night Mode

#5: Upload de imagens no Instagram a partir do desktop

Os criadores do Instagram sempre desenvolveram esta aplicação a pensar na experiência em telemóvel. Se visitares o Instagram pelo desktop não é possível publicar uma imagem… mas tal é possível com o Flotato.

Como abrir um link no Flotato

Uma pequena (mas valiosa dica): se precisares de abrir links a minha recomendação é que cliques nos mesmos com a tecla SHIFT pressionada.

Assim, vais poder seguir esse link com o teu browser pré-definido, em vez de o abrires dentro do Flotato, saindo da app em que te encontras.

Se te esqueceres, também não há problema – basta ires a Navigate > Go Back, mas fica a dica!

Flotato é grátis, mas oferece também um plano Pro

O Flotato é gratuito, permitindo-te instalar e usar várias aplicações sem qualquer restrição. A limitação só surge se precisares de várias destas web apps abertas em simultâneo.

Se for esse o teu caso, o melhor será depois considerares o upgrade para a versão Pro, que consiste num único pagamento de $19 USD.

Setapp

Setapp – as 10 melhores apps deste serviço para macOS

Setapp – as 10 melhores apps deste serviço para macOS 1240 700 Bruno Brito

O Setapp é uma enorme coleção de aplicações de produtividade para macOS, que podem ser utilizadas sem limtes a um preço muito convidativo.

Podes testar este serviço gratuitamente durante 7 dias, instalando e testando todas as aplicações que pretenderes.

Se gostares da experiência, podes continuar a aceder a toda a gama de aplicações do Setapp por $9.99 (USD) por mês (existem planos especiais para estudantes ou para quem tem vários Macs).

O Setapp funciona como uma espécie de “App Store” que te dá acesso a algumas das melhores aplicações de produtividade disponíveis para macOS, sempre atualizadas, praticando um modelo de assinatura mensal (ou anual) em vez de teres de adquirir cada aplicação individualmente.

À data deste artigo, o serviço conta com 192 aplicações disponíveis. Esse número tem vindo a crescer, com várias aplicações bastante populares a serem adicionadas todos os meses.

Estas são algumas das aplicações da lista.

As aplicações do Setapp

Com tantas apps, por onde começar?

Muitas das minhas aplicações preferidas para macOS fazem parte desta suite, pelo que te vou apresentar o meu top 10. Sugiro que comeces por aqui.

Se ficares fã, como existem tantas outras aplicações para funções mais específicas, o melhor será sempre explorares toda a oferta. Eu próprio uso muitas mais do que só estas 10.

Vamos a isto!

#1: Path Finder

O Path Finder é, para mim, o melhor explorador de ficheiros que existe. Quando adquiri o meu primeiro macOS, em 2009, esta foi a primeira aplicação que me vi obrigado a comprar, e será sempre uma das primeiras coisas a instalar num novo computador.

Estas são algumas das principais funções:
Tabs e Bookmarks;
– 2 janelas lado-a-lado;
– Sincronização de pastas;
– Editor de texto e imagem integrados;
– Eliminação segura de ficheiros do disco.

Path Finder para macOS

Depois de utilizares este programa, dificilmente quererás voltar a usar o Finder.

Se preferires um explorador de ficheiros menos artilhado, podes também dar uma olhadela no Forklift, que também faz parte da Setapp.

#2: Trickster

O Trickster é uma das minhas aplicações indispensáveis para macOS.

Esta aplicação fica na menubar e está sempre atenta aos últimos ficheiros que editaste. Assim, estarão sempre por perto quando precisares de voltar a pegar neles. Parece trivial, mas é uma tarefa que faço dezenas de vezes, todos os dias.

Podes até filtrar a lista de ficheiros pela aplicação que tens aberta no momento (por exemplo, ver apenas ficheiros com extensão docx se estiveres no Word).

#3: CleanMyMac X

O CleanMyMac X tem, para mim, um nome algo infeliz, mas a verdade é que já eliminou muitos GBs desnecessários do meu macOS. Foi uma agradável surpresa quando lhe dei uma hipótese.

Com o tempo, o teu computador ficará cheio de ficheiros inúteis (a maior parte deles utilizados como cache pelas aplicações), e não é raro recuperar 20 ou 30 GB cada vez que utilizo esta aplicação.

O programa permite a remoção de aplicações (sem deixar vestígios) e até te informa quais os ficheiros mais pesados do teu disco rígido, para o caso de já não fazerem falta.

#4: iStat Menus

Esta é, de longe, a aplicação mais popular para acompanhares o estado do sistema – seja os picos de utilização do CPU, a velocidade de download ou o ponto de situação da bateria.

O iStat Menus também te pode apresentar o estado do tempo e até oferece um widget para o Centro de Notificações do macOS, se o utilizares.

iStat Menus para macOS

Se optares por exibir muita informação, vais ficar com a menubar bastante cheia, mas é aí que a aplicação seguinte te pode ajudar!

#5: Bartender

Se tens muitos programas abertos na menubar do teu macOS, é normal que fiques sem espaço nessa área do ecrã.

Com o Bartender podes recolher aqueles ícones que nem sempre precisas, para ficar com o ecrã bem mais limpo, ou até optar por um visual completamente minimal, em que até o relógio fica ocultado.

#6: Marked

Esta aplicação é algo específica, mas ainda assim sinto que merece fazer parte desta lista, visto que a uso praticamente todos os dias.

Se produzes artigos para a web com regularidade, o Marked é super útil – especialmente se escreveres em Markdown.

Estas são algumas das principais funcionalidades:

  • verificar se algum link está partido;
  • indicar o número de palavras do conteúdo;
  • converter de Markdown para HTML ou até para PDF.

#7: Sip

O Sip é o meu color picker preferido – sempre que preciso de saber qual é a cor de algo no meu ecrã recorro a esta aplicação, seja através de um atalho de teclado ou de um clique na menubar.

Esta é outra aplicação que considero indispensável para macOS.

Entre outras funcionalidades, posso criar paletas de cores, converter cores entre vários formatos, marcar cores como favoritas e comparar o contraste entre 2 cores.

#8: TripMode

Se utilizas o teu telefone frequentemente como hotspot para o teu Mac e queres ter controlo sobre o consumo dos dados móveis, vais apreciar esta aplicação, que também pode ser utilizada como uma espécie de firewall.

Já tive algumas surpresas nos consumos dos dados móveis, fruto de atualizações misteriosas que ocorreram no sistema sem saber, por exemplo. Com o TripMode, isso acabou.

TripMode para macOS

Concebida especificamente para quem passa muito tempo com internet móvel ou com uma ligação de acesso limitado, o TripMode permite que definas quais são as aplicações que podem aceder à Internet.

#9: Noizio

Apesar de passar bastante tempo a ouvir música enquanto estou no Mac, às vezes tudo o que quero é algum “som de fundo”. E é aqui que entra o Noizio.

O Noizio é um gerador de som ambiente – podes simular que estás num café, numa quinta, perto de uma lareia, ou até misturar vários destes sons.

Noizio para macOS

Uma app bem porreira para se ter, mesmo que seja só para ter algum som ambiente em casa.

#10: Boom 3D

À semelhança do CleanMyMac X, o Boom 3D não tem o melhor nome, mas superou as expetativas quando foi chamado ao serviço.

Boom 3D para macOS

O Boom 3D é um equalizador, mas também é um booster de volume, que é onde a aplicação brilha.

Se achas que o volume das colunas do teu Macbook Pro está sempre baixinho (mesmo quando o puseste no máximo), compara com o Boom ativado. Ganhos consideráveis, sem distorção!

Outra funcionalidade útil é o facto de te permitir controlar o volume individualmente por aplicação, para o caso de quereres o Spotify mais alto que o teu browser, por exemplo.

Menções Honrosas

Ficaste fã do Setapp e queres mais aplicações para explorar?

O Meeter e o Presentify foram aplicações que mencionei recentemente, visto serem muito úteis para ensino à distância, e também estão disponíveis nesta suite.

Aqui ficam ainda outras 3 sugestões:

  1. Paste;
  2. PixelSnap;
  3. BetterTouchTool.

E tu, que aplicações destacas desta enorme coleção? És fã deste serviço?

5 Apps úteis para Ensino à Distância

5 apps para Ensino à Distância

5 apps para Ensino à Distância 1240 700 Bruno Brito

O COVID-19 obrigou muitos profissionais a procurarem novas alternativas para realizarem as suas funções do dia-a-dia.

Na minha função de professor de Marketing Digital na ESCS, adoptei (como tantos outros) o Zoom para dar aulas, e criei também uma plataforma minha para Cursos.

Pelo caminho, encontrei outras aplicações bem interessantes (algumas até foram concebidas precisamente neste período!), que podem ser úteis não só para outros professores como para qualquer pessoa que trabalha remotamente.

Vamos à lista!

#1: Krisp

A grande missão do Krisp é atenuar o ruído durante as reuniões/aulas à distância.

Se te vês obrigado a clicar no mute com frequência por estares em ambientes barulhentos, esta aplicação será uma ótima ajuda.

Ao início estava algo cético quanto à sua capacidade de atenuar o som de fundo sem alterar drasticamente as frequências da voz, mas depois de alguns testes em casa, fiquei muito impressionado com os resultados.

Apesar de ter um bom microfone e bastante silêncio à minha volta, utilizei esta aplicação em todas as minhas aulas, e recomendei-a a todos os meus alunos.

Com o COVID-19, a aplicação criou um plano gratuito com algumas limitações e ofereceu a versão Pro durante 6 meses a alunos e professores. De qualquer modo, o plano Pro não é muito dispendioso.

Instalar a aplicação é bastante fácil, e como todo o som passa por lá, fica automaticamente compatível com todos os programas (como o Zoom, Skype ou Google Meet) e funciona com qualquer microfone ou headset.

O Krisp está disponível para macOS, Windows, iOS e até como extensão para o Google Chrome.

#2: Presentify

O Presentify é uma aplicação desenvolvida por um programador (Ram Patra) que só está disponível para macOS.

Criada especificamente para ajudar alguém a expressar-se durante screencasts, a aplicação permite fazer desenhos no ecrã ou destacar o cursor.

Utilizei esta aplicação em algumas aulas, quando queria dar destaque a algo de um slide ou para facilitar o acompanhamento do meu cursor pelo computador.

Ao início, não tive muito sucesso com o Keynote em fullscreen, mas essa questão foi entretanto resolvida pelo programador após o meu alerta. Têm surgido novas funcionalidades ao longo do tempo, tornando esta aplicação cada vez mais útil.

A aplicação está disponível na App Store e, à data deste artigo, em promoção.

#3: FlexiQuiz

Na altura de avaliar os alunos, optei por uma série de questões de escolha múltipla. Agora, precisava de uma plataforma.

Procurei algo versátil, que satisfizesse uma série de requisitos, tais como:

  • definir um tempo limite;
  • apresentar 1 questão por página;
  • impedir que se volte atrás no teste;
  • apresentar a nota final ao aluno após entrega do teste;
  • sortear a ordem das opções de escolha múltipla de cada questão;
  • sortear um conjunto de questões baseado num banco de questões maior;
  • consulta para o professor da nota e das respostas a todas as questões (corretas ou incorretas) de cada aluno.

O FlexiQuiz preencheu todos estes requisitos, disponibilizando ainda muitas outras opções de customização (por exemplo, de design) que tirei partido.

Estas são algumas das opções:

FlexiQuiz

Como outras plataformas do género, o FlexiQuiz gera um link para partilhares com quem vai preencher o formulário.

As estatísticas obtidas no final de cada teste eram muito completas e fiquei muito satisfeito com a solução encontrado para as avaliações deste semestre.

Existe um plano gratuito, mas é provável que tenhas de optar pelo plano Premium, como foi o meu caso.

#4: Scrcpy

O scrcpy não tem o nome mais fácil de decorar, mas se precisares de exibir e controlar o teu telefone Android no ecrã do computador, é a melhor opção que conheço.

A sua instalação não é simples se não estiveres confortável com o terminal, mas a documentação é simples e se precisares de mostrar o teu telefone com frequência, vale bem, a pena a “aventura”.

scrcpy

No caso de macOS, utilizei o Homebrew para instalar esta aplicação e tudo correu sem problemas. Também precisarás de ter o adb (Android Debug Bridge) instalado.

Uma vez instalada, basta ligar o telefone por USB ao computador, abrir o terminal para correr o comando scrcpy e está feito!

Estas são algumas das principais funcionalidades:

  • Definir se queres que o ecrã fique sempre ligado;
  • Gravar o ecrã (exportando depois um mp4 ou mkv);
  • Mostrar os toques que deste no ecrã (útil para screencasts);
  • Sincronizar o copy/paste entre o computador e o telemóvel.

A aplicação é gratuita, open source e funciona em Windows, macOS e Linux.

#5: Meeter

Uma aplicação útil não são para professores, mas também para freelancers ou qualquer pessoa que dedica uma boa parte do seu dia a reuniões.

Se vais com frequência ao calendário para ver qual é a aplicação a utilizar e os dados de acesso para cada uma, o Meeter poderá poupar-te uns minutos todos os dias.

Meeter

Esta app precisará, naturalmente, de aceder ao teu calendário, para encontrar as várias reuniões e respetivas plataformas.

A partir daí, tudo ficará disponível na menubar, bastando fazer “Join” para a reunião seguinte!

A aplicação é gratuita e funciona tanto para Windows como para macOS.


Estas foram as minhas principais armas secretas neste semestre atípico de e-learning. Tens alguma que queiras recomendar?

Como sincronizar 2 pastas em macOS com o Rsync

Como sincronizar 2 pastas em macOS com o Rsync

Como sincronizar 2 pastas em macOS com o Rsync 1240 700 Bruno Brito

Como tantos outros, tenho o hábito de manter algumas pastas do meu macOS sincronizadas com um disco externo, para efeitos de backup.

Depois de vários anos a fazer o habitual drag and drop, decidi ir à procura de uma alternativa melhor… e ainda bem que o fiz!

Procurava uma aplicação que preenchesse os seguintes requisitos:

  • verificar se existem ficheiros em falta na diretoria de destino (e transferi-los);
  • verificar se existiram alterações nos ficheiros da diretoria de origem (e, se sim, atualizar esses mesmos ficheiros na diretoria de destino);
  • apagar eventuais ficheiros que já não existissem na pasta de origem (requisito bónus, visto ser uma necessidade rara no meu caso).

A solução, curiosamente, já estava instalada no meu macOS desde que o comprei. Falo do Rsync.

O Rsync é uma ferramenta para o terminal que já deverá estar instalada no teu macOS. Podes ver a versão que tens instalada escrevendo rsync --version.

Rsync no iTerm

O mais provável é que a tua versão esteja desatualizada – a Apple deixou de incluir ferramentas com a licença GPLv3 ou similar, como é o caso desta. No entanto, atualizá-la é um processo simples.

Para o fazer, vais precisar do Homebrew, que menciono em maior detalhe neste artigo, visto ser uma solução fantástica para automatizar a instalação de aplicações.

Para atualizares o Rsync (eu ainda tinha a versão 2), bastará correres o comando brew install rsync.

Agora sim, está na hora de ficares a conhecer os comandos mais populares desta poderosa ferramenta de sincronização de pastas e ficheiros.

Explorando o Rsync

Imaginando um cenário em que tens a dir1 (que é a diretoria de origem) e a dir2 (a diretoria de destino), bastará correres o seguinte comando:

rsync dir1/ dir2

Aquela / é importante que utilizes. Se só escreveres rsync dir1 dir2, ficarás com uma estrutura do tipo dir2/dir1/ficheiro em vez de dir2/ficheiro. Na maior parte das situações, não é o que se pretende.

Se quiseres que as subdiretorias dentro de dir1 também sejam sincronizadas, podes acrescentar a flag -r, mas a opção mais popular é a flag -a, que também preserva as permissões, o grupo, data de modificação e outras informações. Opto praticamente sempre pela segunda.

Podes também acrescentar -v se quiseres um relatório do que foi transferido, e -P para que tenhas uma barra de progresso para as transferências e a possibilidade de continuar transferências interrompidas.

Juntando as peças, ficarias com este comando, que diria que é o mais popular:

rsync -avP dir1/ dir2

Para testares o comando sem transferir realmente os ficheiros (a chamada dry run), podes acrescentar -n.

Este comando é particularmente importante se quiseres acrescentar --delete, que é o comando que apaga ficheiros na diretoria de destino, se os mesmos já não existirem na diretoria de origem.

Se tiveres essa necessidade, aconselho-te a simular sempre primeiro o comando, visto que existem inúmeras histórias de terror de malta que perdeu dados importantes desta forma!

Corre algo deste género primeiro:

rsync -avn --delete dir1/ dir2

E se estiver tudo OK no relatório, retira o n e volta a corrê-lo.

Não te esqueças também que podes utilizar o Rsync entrando numa máquina remota via SSHrsync -a ~/dir1 username@host:diretorio – ou aceder a um disco externo.

No meu caso, visto que o meu disco se chama “Elements”, escreveria algo deste género:

rsync -av dir1/ /Volumes/Elements/dir2"

Estes são os comandos mais populares, mas podes sempre consultar o manual para casos mais específicos.

Para mais comandos no terminal, passa os olhos por este artigo!

Como automatizar a instalação de aplicações em macOS

Como automatizar a instalação de aplicações em macOS

Como automatizar a instalação de aplicações em macOS 1240 700 Bruno Brito

Há muitos anos atrás, quando a minha plataforma de eleição ainda era Windows, era grande fã do Ninite – uma aplicação gratuita para Windows que permitia a escolha de vários programas populares, para que fossem depois instalados silenciosamente (leia-se, sem necessidade de estar à frente do monitor a clicar “Seguinte” vezes sem conta) num novo computador.

Essa aplicação era muito útil naquela altura em que tinha de formatar o disco, ou quando era necessário configurar o computador de um familiar, sem ficar “enfiado” num computador todo o tempo da visita.

Para macOS, tanto quanto sei, não existe propriamente uma alternativa ao Ninite, mas com a ajuda de algumas aplicações para a linha de comando, acabei por criar algo que deverá funcionar de igual forma.

Para este artigo, convém estares minimamente confortável em utilizar o terminal (ou linha de comando). Tens também algumas dicas para o terminal aqui.

O que criei foi simplesmente um script para a shell que, ao ser corrido, instala uma série de aplicações em série, sem fazer perguntas pelo meio. Felizmente, quase todas as aplicações que necessito diariamente permitem ser instaladas desta forma.

O que é necessário então para começarmos? No fundo, de 3 coisas:

#1: Homebrew

O Homebrew é a peça mais importante neste processo, e se já mexeste no terminal de macOS algumas vezes, até é possível que já o tenhas instalado.

Homebrew

O Homebrew é uma forma muito popular de instalação de aplicações open source para macOS, bastando escrever /usr/bin/ruby -e "$(curl -fsSL https://raw.githubusercontent.com/Homebrew/install/master/install)" para o instalar.

A partir daí, poderás instalar uma série de aplicações recorrendo ao comando brew install [app].

Desta forma, poderás de imediato instalar algumas ferramentas essenciais, como o node ou o yarn se programas em JavaScript, ou o ffmpeg e o youtube-dl para manipular vídeo (como menciono neste artigo).

#2: Homebrew Cask

O Homebrew Cask é uma extensão do Homebrew que permite que instales aplicações populares como o Google Chrome, Spotify ou Skype correndo apenas uma linha de comando, como brew cask install [app].

Podes fazer uma pesquisa pela aplicação que pretendes recorrendo ao comando brew search, mas também podes ver a lista das centenas de aplicações compatíveis visitando esta página.

Brew Cask

A aplicação será sempre instalada na sua última versão. O Homebrew Cask não se restringe a aplicações gratuitas ou open sourceapps de todo o tipo estão lá, incluindo várias que são pagas.

Este é um comando que utilizo frequentemente quando quero testar uma nova aplicação, em vez de visitar o site e descarregar o installer. Também podes facilmente desinstalar uma aplicação fazendo brew cask uninstall [app].

Por fim, de referir que podes ainda instalar Fonts (ou tipos de letra) com o homebrew-cask-fonts – como eu uso um par de fonts para programar, automatizo até isso, com um comando do género brew cask install [font].

Podes consultar a lista de fonts disponíveis, e respetivo nome, visitando esta página.

#3: Mac App Store command line interface

Neste momento já conseguimos automatizar uma boa parte da instalação das nossas aplicações para macOS, mas falta ainda uma peça importante do puzzle: as aplicações da App Store.

O mas-cli entra em ação para resolver esse problema; instalado com o Homebrew, permite-te listar todas as aplicações pertencentes à App Store que estão instaladas na tua máquina, bem como a instalação de outras.

Podes listar todas as aplicações que já tens instaladas escrevendo mas list. Repara que a aplicação é listada juntamente com um número, que é o ID da aplicação, e a versão que tens instalada.

mas list

A instalação de uma app não é tão direta quanto o Homebrew Cask, porque precisas de saber o ID da aplicação primeiro.

Se quiseres instalar por exemplo o Pixelmator, terás que primeiro escrever mas search pixelmator para encontrar o ID da app que desejas.

mas search pixelmator

Depois, mas install [ID] instalará a última versão da aplicação disponível na App Store.

O mas-cli também te permite atualizar aplicações que não estejam na última versão, correndo o comando mas upgrade.

Juntando as 3 peças…

Todos os comandos que te apresentei poderão ser corridos quando precisares de instalar uma aplicação, mas o propósito deste artigo é ensinar-te a automatizar uma instalação de aplicações “em massa”.

Como exemplo, podes pegar no meu script e alterá-lo para as aplicações que utilizes!

Como descarregar um stream para o Computador (em modo Geek! 🤓)

Como descarregar um stream para o Computador (em modo Geek! 🤓) 1240 700 Bruno Brito

Há alguns dias, ficou disponível um concerto raro de um artista que muito aprecio (Jan Blomqvist), num conhecido site televisivo internacional.

O concerto só ia estar disponível 7 dias e não existia um botão de download. Se quisesse ficar com ele no disco, tinha 2 soluções:

  1. gravar o ecrã e o áudio;
  2. encontrar uma forma de descarregar o ficheiro original do stream.

A primeira opção é válida, mas não só ficaria com o computador indisponível durante os 65 minutos do concerto, como não sabia a resolução nativa do vídeo para ficar com a gravação no formato ideal.

A segunda ideia era bastante mais geek e provavelmente mais morosa, mas produziria um ficheiro “perfeito”. O desafio era bem mais interessante, portanto foi este o caminho escolhido.

Ao todo foram 4 passos, que em princípio poderás replicar noutros sites quando quiseres descarregar um stream para o teu computador. Dependendo da forma como o site apresenta os streams, talvez também tenhas sorte!

Vou tentar ser o mais descritivo possível, mas convém estares minimamente confortável com o terminal e com o inspetor de um browser (como as DevTools do Google Chrome) para acompanhares este artigo.

Passo #1: Usar o painel Network das Chrome DevTools para encontrar os fragmentos do stream

Um stream raramente é um ficheiro único, com o vídeo completo; o conteúdo está habitualmente dividido num conjunto de fragmentos.

Isto é conveniente para quem está a assistir ao stream, porque não tem que esperar que o ficheiro completa seja descarregado se só quiser assistir a umas partes específicas do vídeo. Para quem aloja o vídeo, isto também significa que pode poupar um pouco na conta do hosting no final do mês.

As 2 partes ganham – mas no nosso caso, vamos precisar de encontrar todos esses fragmentos.

No Google Chrome, se abrires as Chrome Dev Tools (basta carregar no botão direito do rato e fazer “Inspect” algures na página que tem o vídeo que pretendes), terás uma tab de nome “Network”. Tudo o que naquela página está a ser descarregado pelo teu browser é apresentado ali.

Podes filtrar por tipos de ficheiro, como JS, CSS ou Imagens. Para streams, é boa ideia filtrar por “XHR”.

A aba Network nas Chrome DevTools
A aba Network nas Chrome DevTools

No caso deste concerto, podes ver que os ficheiros cumprem um padrão: segmentxx_1.av.ts, onde xx é o número do fragmento. Habitualmente, é assim que estão repartidos.

Avançando até ao final do vídeo no leitor, vejo que no caso do meu vídeo, o último segmento tem o número 392.

Temos então 392 fragmentos para descarregar. Para encontrares o URL, basta clicares num segmento com o botão direito do rato e escolher “Copy > Copy Link Address”.

Copy Link Address na aba Network das Chrome DevTools
Copy Link Address na aba Network das Chrome DevTools

Passo #2: Criar uma lista com todos os segmentos

O URL vai ser igual para os 392 fragmentos, mas o número do ficheiro vai mudar. Precisamos então de criar uma lista.

Há várias maneiras de chegar a este documento. No fundo, apenas precisamos de algo que repita o URL mas que acrescente +1 ao número do segmento.

Isto pode ser conseguido com Excel, com um editor de texto como o SublimeText com um plugin como o Text Pastry, ou por exemplo com JavaScript.

Para este caso, foi precisamente esta última opção que usei. Com um bom e velho loop, problema resolvido.

Assim sendo, nas DevTools podemos passar da aba “Network” para “Console” e colocar um código JS deste género:

// O número total de fragmentos fica nesta variável - no meu caso, 392
const length = 392;
// O URL que obtiveste com o "Copy Link Address" vai para esta variável, em forma de string - deves remover o nome do ficheiro, ou seja, o segmentxx_1.av.ts
const baseUrl = 'https://ositedoconcerto.com/pasta/outrapasta/'
// Criamos uma função com um loop para acrescentar o número ao segmento
function getURL() {
for (let index = 1; index < length; index++) {
const url = baseUrl + segment${index}_1_av.ts
console.log(url);
}
}
// Corremos a função, para que nos apresente a lista completa
getURL();

Passo #3: Descarregar todos os segmentos

Agora que temos a lista com o URL de todos os segmentos, podemos usar algum tipo de download manager para descarregar cada um, ou usar o terminal.

Sou grande fã do terminal para ações deste tipo e optei por recorrer ao wget para descarregar todos os ficheiros. Também poderás optar pelo curl (que podes utilizar em qualquer terminal), se preferires.

Para o caso do wget, basta editar a função que usámos no passo anterior, para o seguinte (a alteração é só dentro do console.log()):

// Criamos uma função com um loop para acrescentar o número ao segmento
function getURL() {
for (let index = 1; index < length; index++) {
const url = baseUrl + segment${index}_1_av.ts
console.log("wget " + url);
}
}

Voltamos a correr o código completo nas DevTools e abrimos o terminal para colar a nova lista obtida de ficheiros a descarregar, já com o comando wget inserido por nós para as 392 ocasiões.

Passo #4: Juntar todos os segmentos

Agora que temos o nosso computador com todos os segmentos descarregados, está na altura de os juntar todos num só vídeo.

Para isso, vamos voltar a usar o terminal, e o poderoso FFmpeg. Esta é uma solução incrível para manipular vídeo e até áudio, e é claramente mais rápida que um programa como o Adobe Premiere ou o Final Cut.

Com o concat do FFmpeg, é fácil juntar uma enorme quantidade de vídeos.

O comando mágico a utilizar é o seguinte: ffmpeg -f concat -i segmentlist.txt -c copy all.ts

Como podes ver, o concat recebe uma lista de ficheiros, vinda de um TXT que dei o nome de segmentlist.txt.

O ficheiro TXT terá que ter o seguinte aspecto:

file 'segment1_1_av.ts'
file 'segment2_1_av.ts'
file 'segment3_1_av.ts'
file 'segment4_1_av.ts'
file 'segment5_1_av.ts'

E assim sucessivamente. Novamente, podes utilizar várias soluções para gerar esta lista, da mesma forma que no passo #2.

Vamos voltar então a recorrer ao JavaScript e inserir o seguinte na consola:

const length = 392;

function getFileList() {
  for (let index = 1; index < length; index++) {
    const fileName = `segment${index}_1_av.ts`
    console.log(`file '${fileName}'`)
  }
}

getFileList();

Agora, copiamos o resultado para um ficheiro de nome segmentlist.txt.

Corremos finalmente o comando do FFmpeg com o concat e o nosso vídeo estará pronto com o nome all.ts, visto que, neste caso, a extensão dos fragmentos era TS.

Como Converter de HEIC para JPG

Como Converter de HEIC para JPG no Finder (macOS)

Como Converter de HEIC para JPG no Finder (macOS) 1240 700 Bruno Brito

Com a chegada do iOS 11, a Apple introduziu um novo formato para gravar fotografias tiradas com os iPhones. De nome HEIF (High Efficiency Image File), estes ficheiros são capazes de gravar imagens (tanto individuais como em sequência) com a extensão .HEIC.

Apesar do suporte para este formato ser cada vez maior, ainda preciso com frequência de converter de HEIC para JPG, o formato de fotografia mais popular.

Podes utilizar uma aplicação de imagens como o Photoshop, o Lightroom ou o Pixelmator para esta ação, mas é muito mais conveniente recorrer apenas ao Finder, uma aplicação nativa de macOS, especialmente se pretenderes converter diversos ficheiros em simultâneo (ou seja, em bulk).

Vamos então aprender como podes converter de HEIC para JPG com um simples par de cliques. Para tal, vamos recorrer à ajuda do Automator.

Tal como o Finder, o Automator também é uma aplicação nativa do macOS, que podes encontrar na pasta das Aplicações. Como o nome indica, o seu objetivo passa por automatizar tarefas repetitivas.

Neste pequeno guia, vamos criar a nossa 1ª ação para ficares a conhecer este magnífico programa!

Passo #1: uma vez aberto o Automator, deves clicar em “New Document” e escolher “Quick Action”.

Automator - Quick Action

Passo #2: altera a opção em “Workflow receives current” para “image files”.

Automator - Workflow receives current

Passo #3: em “Library”, à esquerda, escolhe “Photos” e clica na ação “Change Type of Images”.

O Automator vai-te então perguntar se queres manter uma cópia do ficheiro .HEIC original, ou apagá-lo, ficando apenas o ficheiro JPG.

Se quiseres ter a cópia original, clica em “Add”; caso contrário, opta por “Don’t Add”.

Automator - Add a Copy

Por fim, indica que o novo tipo de imagem pretendido é JPG.

Automator - Change Type

Passo #4: grava a tua ação, dando-lhe um nome reconhecível (como “HEIC to JPG”), com o habitual “File > Save”. E está feito!

Vamos ao teste: no Finder, clica no lado direito (ou CTRL + clique) no ficheiro .HEIC que pretendes converter, e procura “Services” no final do menu de contexto. Deverás ter uma nova opção com o nome que lhe deste!

Finder - Services

Nota que as ações que surgem dependem do contexto – se não estiveres a clicar numa imagem, não verás esta opção.

Dica Extra: podes conferir todos os serviços que tens disponíveis indo a Keyboard > Shortcuts > Services e até definir um atalho de teclado para uma ação que realizes com imensa frequência.

Keyboard - Shortcuts - Services

Como vês, o Automator pode ser muito útil para tarefas como esta!

Google Chrome - 5 extensões obrigatórias

5 extensões obrigatórias para o Chrome

5 extensões obrigatórias para o Chrome 1240 700 Bruno Brito

Existem cada vez mais extensões disponíveis para artilhares o teu browser com alguns super-poderes adicionais. Já mencionei algumas essenciais para blogging, e hoje destaco aquelas que considero indispensáveis para um uso mais generalizado.

Estas são, de longe, as 5 extensões que mais utilizo diariamente, com a excepção de 2 que optei por omitir por serem sobejamente conhecidas (e já divulgadas noutros artigos) – o LastPass e o Pocket.

Tenho muitas outras instaladas, mas nem todas estão activadas todo o dia. Não te esqueças de utilizar o Extensity para facilmente activar/desactivar aquelas extensões de uso esporádico.

Por ser baseado no Chromium, todas são também compatíveis com o Opera, o meu browser mais utilizado – e algumas estão disponíveis para outros browsers, como o Firefox.

Vamos então conhecê-las!

#1: Video Speed Controller

Video Speed Controller

Se só pudesse ter uma extensão instalada no meu browser, esta seria provavelmente a eleita.

Quando estou no Youtube, é raro ver os vídeos à velocidade original – como são geralmente conversas ou tutoriais, o habitual é vê-los a 1.25x ou mesmo 1.5x.

Como seria bom poder acelerar todos os outros vídeos da mesma forma! Foi precisamente isso que me fez ir à caça desta extensão.

O Video Speed Controller permite-te acelerar qualquer vídeo HTML5 – que, felizmente, são a maioria dos vídeos presentes na Web hoje em dia. E, claro, também o podes utilizar em sites como o YouTube ou o DailyMotion.

Video Speed Controller em acção

A extensão inclui ainda atalhos de teclado e a possibilidade de recuares/avançares 10 segundos no vídeo (valor esse que podes alterar).

Também é possível indicar quais os sites em que não pretendes ter esta extensão disponível (adicionando-os à blacklist).

Se nunca experimentaste, recomendo vivamente que dês uma chance a ver vídeos a uma velocidade mais elevada – é bem mais produtivo!

#2: uBlock Origin

uBlock Origin

Um bom ad blocker é essencial nos dias de hoje, e ainda não encontrei nenhum melhor que o uBlock Origin – que, atenção, nada tem a ver com o site ublock.org.

O uBlock Origin foi concebido para bloquearmos tudo o que entendemos como desnecessário, melhorando a performance do browser (e do computador) pelo caminho. Por esse motivo, acaba por ser muito mais que um mero “ad blocker”.

uBlock Origin em acção

Para além de impedir a maior parte dos anúncios e te proteger de trackers e malware sem teres que te preocupar com configurações complicadas, também inclui um modo avançado para quem sabe o que está a fazer.

Aí, podes acrescentar regras adicionais, filtros personalizados, ou até definir uma firewall para cada site.

Esta extensão é open-source e também está disponível para os restantes browsers: Firefox, Microsoft Edge e Safari.

#3: Dark Reader

Dark Reader

Sou um enorme fã de temas dark no computador, e sempre que um site apresenta essa opção, activo-a de imediato.

O Dark Reader oferece essa possibilidade para o resto da web – alterando o fundo para preto e as letras para branco.

Wikipedia no Dark Reader

Na minha experiência, funciona perfeitamente na maior parte dos sites que visito diariamente.

Um interruptor ON/OFF seria suficiente para mim, mas esta extensão vai um pouco mais longe, permitindo-te ainda definir parâmetros como o brilho e o contraste do site – ou até deixá-lo a preto e branco!

Neste vídeo podes ficar com uma melhor ideia das funcionalidades. É óptimo até para questões de acessibilidade para alguns sites.

#4: HTTPS Everywhere

HTTPS Everywhere

Uma extensão que te transforma os pedidos de HTTP em pedidos HTTPS sempre que possível, aumentando a tua segurança na web de forma automática.

Nos dias de hoje, o HTTPS ainda não é o “default” e esta extensão visa corrigir isso mesmo: é um esforço do Tor Project e da Electronic Frontier Foundation.

É uma extensão bastante invisível, mas que vale a pena ter instalada, sendo já compatível com milhares de sites.

#5: Pushbullet

Pushbullet

Demorei algum tempo a instalar esta extensão no meu browser porque pensava que não precisava assim tanto de controlar o meu telemóvel Android a partir do computador. Como estava enganado!

O Pushbullet apresenta todas as notificações que recebas no telemóvel de imediato no teu browser, e oferece-te a possibilidade de enviar SMS, ficheiros de um lado para o outro e até podes integrá-lo com outros serviços, como o Zapier.

O plano gratuito é bastante generoso, oferecendo-te o envio de ficheiros de até 25 MB, 100 SMS por mês e 2 GB de espaço de alojamento.

Pessoalmente, nunca senti necessidade de passar para o plano pago, mas se fores um utilizador mais exigente, podes fazer upgrade para o plano “Pro” por $4.99/mês.

Funciona também no Firefox, tem uma app Windows e está também disponível para iPhone.


Estas são as minhas armas secretas. Quais são as tuas? Partilha as tuas dicas nos comentários!

5 Apps Indispensáveis para Mac

5 Apps Indispensáveis para Mac – Vanilla, Sip, Usage, CheatSheet e Amphetamine

5 Apps Indispensáveis para Mac – Vanilla, Sip, Usage, CheatSheet e Amphetamine 1240 700 Bruno Brito

Este artigo, originalmente publicado em 2017, foi atualizado a 19 de maio de 2020.

No seguimento deste artigo, estou de volta aos screencasts com mais 5 apps merecedoras de atenção para a malta fã de OSX.

Sem mais demora, vamos conhecê-las!

Vanilla

O Vanilla é a melhor alternativa gratuita ao Bartender – uma popular app para OSX, cuja finalidade é ocultar as apps que não precisas na menubar.

Se estiveres num portátil e tiveres muitas apps instaladas, o mais provável será teres a tua menubar “inundada” de ícones – com o Vanilla, podes definir quais é que queres ter sempre disponíveis, e quais é que ficam recolhidas e à distância de um clique.

Uma app que regista, infelizmente, alguns bugs se utilizares vários monitores, mas que não deixa de ser bem mais em conta que a competição.

A versão Pro acrescenta pouco à versão gratuita – permite-te remover definitivamente os ícones que não queres que apareçam e que a app arranque com o OSX.

Atualização (19/05/2020): o Vanilla deixou de funcionar tão bem a partir do macOS Mojave. Podes experimentar o Dozer para uma experiência mais aproximada à do vídeo que publiquei.

Sip

  • Site Oficial
  • Preço: Grátis (versão Pro por $12.29) $10 por dispositivo

Se trabalhas muito com cores, o Sip poderá ser o teu novo melhor amigo. Uma aplicação que reside na menubar e que funciona basicamente como um color picker para qualquer cor que vejas no ecrã.

O Sip guarda todas as cores mais recentes que capturas (óptimo para construir paletas de cores) e converte-as rapidamente no formato que pretendas, como hexadecimal, RGB, CMYK ou HSL.

A versão Pro inclui ainda uma Color Dock, Snapshots, um Color Editor e suporte para a Touchbar. Eu uso esta aplicação e diariamente e nunca senti a necessidade do upgrade.

Atualização (19/05/2020): o Sip deixou de ter uma versão gratuita (apenas a podes experimentar durante 15 dias). Como alternativa, podes instalar o ColorSlurp..

Usage

Mais uma app que fica na menubar e cujo grande objectivo é medir o tempo passado em cada aplicação aberta no teu Mac, para entenderes se estás a ser produtivo e quais são as apps que mais utilizas.

A estatística do dia surge de imediato clicando no ícone da app, mas podes também consultar dias anteriores com facilidade, o total da semana ou até do mês. Uma boa opção para descobrires quais são as tuas apps preferidas!

Esta acaba por ser uma versão simplifcada do RescueTime, outra app que recomendo mas que dá demasiada informação sobre a tua actividade junto ao computador.

CheatSheet

Se acompanhas este blog, já sabes que sou um grande fã de atalhos de teclado.

Esta é uma app que já mencionei nesse artigo, mas que merece destaque por te ensinar os atalhos de teclado de qualquer aplicação que tenhas aberta. Basta premir o botão CMD durante alguns segundos, e rapidamente terás um menu com os atalhos disponíveis.

Amphetamine

Se queres deixar o teu Mac com o ecrã ligado sem estares a mexer no computador, esta é a melhor opção.

No passado utilizava o popular Caffeine, que faz exactamente o mesmo, mas o Amphetamine acrescenta muitas outras funcionalidades.

Podes definir atalhos de teclado, quanto tempo queres que o ecrã fique ligado, ou até condições, como correr apenas enquanto determinada app estiver aberta, ou só enquanto tiveres x% de bateria.

Os melhores Atalhos de Teclado para OSX

Os melhores Atalhos de Teclado para OSX

Os melhores Atalhos de Teclado para OSX 1240 700 Bruno Brito

Aqui fica a minha lista dos atalhos de teclado mais úteis que conheço para OSX.

À semelhança do que fiz recentemente com os meus comandos preferidos de terminal para OSX, tentarei actualizar este artigo sempre que encontrar novos truques que valem a pena divulgar.

Se gostas dos ganhos de produtividade que os atalhos de teclado te dão, não te esqueças de dar uma olhadela também neste artigo.

NOTA: a tecla OPTION equivale ao ALT.

Vamos a isto!

Gestão de Janelas

Comecemos com o básico dos básicos – aqueles atalhos indispensáveis para quem acabou de adquirir um Mac, e vem de Windows. Não te esqueças de consultar os atalhos universais que indico aqui, juntamente com estes 2:

  • CMD + H esconde a janela que está a ser utilizada (mas não a fecha);
  • CMD + Q encerra o programa que estás a usar.

Se quiseres fazer Force Quit numa aplicação que crashou, podes usar CMD + OPTION + ESC para aceder à lista de apps abertas.

Force Quit no OSX

Este é mais rebuscado: podes utilizar CMD + ` para trocar entre várias janelas abertas da mesma aplicação (muito útil para o Finder ou no browser).

Se quiseres maximizar uma janela sem ir para fullscreen, como acontece no Windows, podes premir o OPTION enquanto clicas no botão verde.

Se quiseres aprender um daqueles atalhos inúteis que pode impressionar os teus amigos, sabias que se premires SHIFT enquanto clicas no botão amarelo, minimizas a janela em “super slow motion”?

Com Texto

Utilizo o Sublime Text para tudo o que é texto (estes são os melhores atalhos para esse editor), mas estes são alguns atalhos que funcionarão em qualquer aplicação de texto:

  • CMD + ➡️ ou ⬅️ para ir rapidamente para o início ou fim da linha;
  • OPTION + ➡️ ou ⬅️ para ir rapidamente para o início ou fim da palavra;
  • CMD + BACKSPACE apagará a linha até à posição em que te encontras;
  • OPTION + BACKSPACE apagará a palavra até à posição em que te encontras;
  • SHIFT + CMD + OPTION + V colará o texto que tens no clipboard tirando-lhe toda a formatação, como cores ou tipo de letra;
  • CTRL + CMD + SPACE abre o painel para inserires Emojis.

Painel de Emojis do OSX

Capturas de Ecrã

O OSX é muito superior ao Windows no que toca a tirar screenshots sem precisares de software adicional. Certifica-te que memorizas estes atalhos!

  • CMD + SHIFT + 3 para capturar todo o ecrã;
  • CMD + SHIFT + 4 para capturar apenas uma área que defines;
  • CMD + SHIFT + 4 e depois SPACE se quiseres capturar uma das janelas que tens abertas.

Este último atalho inclui uma sombra bonita na aplicação, como aquela que vês nas imagens deste artigo, mas que podes tirar se premires OPTION enquanto clicas na janela.

Se não quiseres guardar num ficheiro, podes ainda carregar em CTRL juntamente com o atalho para a captura de ecrã, e a imagem ficará no clipboard em vez de ocupar espaço no teu disco.

No Browser

CMD + L para ir para a Barra de Endereços do browser;
CMD + Return para abrir o URL que acabaste de escrever numa nova tab;
CMD + SHIFT + T para restaurar a última tab que encerraste;
CMD + 1 (ou qualquer outro número) para “saltar” para a respectiva tab.

Extras

OPTION + CMD + SPACE abre uma janela do Finder.

CMD + OPTION + CTRL + 8 inverte as cores, assumindo que tens essa opção de acessibilidade activada. É uma espécie de “Dark Mode” que pode dar jeito para leres no browser à noite, por exemplo.

Para a activar, desde o Yosemite que é necessário ir até System Preferences > Keyboard > Shortcuts > Accessibility > Invert Colors.

Invert Colors como atalho de teclado

Por último, para além daqueles atalhos básicos de aumentar/reduzir o brilho ou o volume, há aqui um par de “truques” que vale a pena teres em conta:

OPTION + SHIFT enquanto primes o atalho respectivo permite-te alterar o brilho/volume/luz do teclado em menores quantidades.

Podes premir OPTION enquanto carregas numa tecla de som (Mute, Vol Up ou Vol Down) para aceder ao painel do Som das System Preferences.

Se fizeres o mesmo mas com uma tecla de brilho, irás para o painel de configuração dos Ecrãs.

E, por agora, é isto. Não te esqueças que podes aprender os atalhos de cada aplicação específica com a ajuda da app gratuita Cheatsheet.

Quais são os teus atalhos de teclado para OSX preferidos?

    Se quiser entrar em contacto comigo, pode enviar-me um e-mail para mail@brunobrito.pt ou preencher o formulário abaixo.

    NOTA: Todos os campos são de preenchimento obrigatório.